segunda-feira, 11 de junho de 2012

Olivinha Carvalho




Olivinha Carvalho (Olívia Corvacho) é carioca da gema, nasceu em 30/3/1930, filha de pais portugueses.
Seu pai, o sr. Antônio de Carvalho, foi cantor de rádio, mas logo abandonou a carreira; a mamãe, D. Zulmira fez rádio-teatro e a irmã, Idalina, chegou a ser cantora, mas depois, seguiu a profissão de costureira.
Olivinha iniciou sua carreira artística aos cinco anos de idade, no programa Heraldo Português, na Rádio Cajuti, do Rio de Janeiro. Aos seis foi para São paulo, contratada pelo teatro Boa Vista e pela Rádio Cosmos. Aos nove anos, a convite do compositor Braguinha gravou o primeiro disco na Columbia, tendo de um lado o vira Folhas ao vento e do outro lado o fado Evocação, ambos de Antônio Russo e Américo Morais
Quando fez dez anos, em 1940, foi contratada por Walter Pinto, que estreava como empresário, a menina trabalhou ao lado de Oscarito, Aracy Cortes, Moanoel Vieira e Lurdinha Bittencourt. Em 1944, fez sua estréia no cinema nacional, no filme Pif-Paf. A seguir participou das seguintes películas: Esta é fina (1947), Fogo na canjica (1947) e Eu quero é movimento (1949), dirigidos por Luís de Barros.
Em 1951 foi para a Rádio Nacional levada por Victor Costa, nesta emissora permaneceu durante 20 anos. Considerada uma das mais alegres cantoras, muito divertida, muito querida entre os colegas, amigos e fãs.
Sempre foi torcedora ardorosa do Vasco Futebol Clube, considerada uma das torcedoras ilustres daquele clube.

A Rádio Nacional foi a mais popular e conhecida emissora do Brasil, durante os anos de 1940/1950, pois pertencia ao governo federal, e era sua porta-voz, e também possuia o melhor cast de artistas, músicos e cantores nacionais. Olivinha e de Éster de Abreu eram as mais queridas e fieis cantoras da música lusa naquela emissora. Gravou dezenas de discos 78 rotações e alguns LP's.
A partir da década de 60 a cantora dedicou-se ao seu programa na TV Continental, Domingo em Portugal. Já na década de 1970 o espaço para os artistas da velha guarda foi sucumbindo. Não chegou a atuar em Portugal, como foi seu desejo.
Em 1967 é convidada para ser a madrinha do Rancho Folclórico da Casa de Viseu (terra de seus pais), no Rio, sendo padridnho Lima Abreu, este último um grande incentivador do folclore português.
Olivinha Carvalho que durante várias décadas se apresentou, com sucesso, em teatros, circos, cinemas e shows em praças públicas, se recolheu, ao lado de sua irmã Idalina, em seu apartamento no bairro de São Cristovão. Nenhuma das duas casaram, viveram sempre para seus pais.
Sempre que possível, participa de apresentações nas agremiações da colônia portuguesa no Rio de Janeiro.

Fonte: Blog Thais Matarazzo


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